sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Diario de Pernambuco - 21.01.2010

Usuário que gastar acima do limite pode perder poço
Implantação da nova Agência Pernambucana de Água e Clima (Apac) vai mudar as regras da captação de águas subterrâneas
Tarcísio Ferraz
tarcisioferraz.pe@dabr.com.br


Até o próximo ano, o governo do estado deve tomar uma decisão sobre a melhor maneira de regular a captação de águas subterrâneas em Pernambuco. Com a implantação da nova Agência Pernambucana de Água e Clima (Apac), prevista para acontecer até o fim de 2011, o sistema que rege a outorga de autorização para uso de água recebida através de poços artesianos vai mudar, com um controle mais rigoroso do consumo. A possibilidade aventada inicialmente foi a da cobrança tarifária. Esse modelo está em vigor no Ceará e em regiões de Minas Gerais e São Paulo, onde foi instituído como forma de reduzir o desperdício. Mas existe a alternativa de punir o usuário que exceder o consumo máximo estipulado previamente em contrato, talvez até com a perda da outorga para uso do poço.


Somente na Região Metropolitana do Recife há mais de 6 mil poços outorgados, que hoje só pagam o valor mínimo cobrado pelo serviço de esgoto Foto: Gil Vicente/DP/D.A Press - 12/5/05
Somente na Região Metropolitana do Recife são mais de 6 mil poços outorgados. Pelo atual sistema em vigor em Pernambuco, donos de poços artesianos pagam apenas o valor mínimo cobrado pela Compesa pelo serviço de esgoto, independentemente do volume de água captado. Com a mudança, condomínios, empresas e residências teriam hidrômetros (instrumentos medidores de consumo) instalados para se verificar o uso da água. Ainda não há definição de como será feita essa cobrança, mas a tendência é que se adote um nível máximo em que o consumo é livre. Após esse patamar, passaria a ser aplicada uma taxa.

O sentido da proposta de aumento da regulação da captação de água em Pernambuco é de combater o desperdício, de acordo com o secretário executivo de Recursos Hídricos, José Almir Cirilo. "Há alguns anos, foi feito um estudo que indicava que um usuário da água captada em poços gastava cerca de 750 metros cúbicos por dia, contra 250 dos usuários da água fornecida pela Compesa", argumenta.

Mas, paralelamente à possibilidade de implantar a cobrança tarifária, a Secretaria de Recursos Hídricos do estado ainda considera outra alternativa para tentar reduzir a queda do nível dos lençóis de água subterrâneos, de onde vem a água do poço. "Outra forma possível de controlar o uso seria punir os usuários que ultrapassassem o consumo máximo estabelecido no contrato de outorga da captação de água, o que poderia ser feito com a perda desse direito e a vedação do poço. Tudo isso ainda será decidido depois", afirma Cirilo.

A cobrança tarifária começou a ser feita em Minas Gerais, onde cerca de 2 mil propriedades extraem a água a partir de poços artesianos. No processo de regulação dos poços artesianos em Minas, as captações inferiores a um litro por segundo não são cobradas. Em compensação, as tarifas aplicadas ao uso de águas subterrâneas são 15% mais altas que em águas superficiais. "A cobrança pela captação de águas subterrâneas tem duas razões. Uma delas é que esses recursos sustentam a agência das bacias. A outra é a necessidade de incentivar o usuário a gastar a água da maneira mais racional possível", destaca Sônia Souza Ferreira, consultora da gerência de cobrança do Instituto Mineiro de Gestão das Águas, responsável por esse processo.

Oestado pioneiro na regulação de águas subterrâneas e controle na captação de recursos hídricos através de poços artesianos é o Ceará, que desde 2003 vem cobrando taxa pela captação da chamada água bruta, ou seja, que não recebeu tratamento. O órgão responsável tanto por essa cobrança quanto pelo monitoramento do nível e da qualidade dos recursos nessas fontes, a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), pratica as tarifas em todo o estado.

De acordo com a legislação brasileira, as águas subterrânas são recursos minerais que devem ser regidos pelos estados e pelo Distrito Federal. Em Pernambuco, as discussões já estão sendo desenvolvidas no Conselho de Recursos Hídricos, que envolve representantes do poder executivo, do Ministério Público, de organizações de usuários e dos comitês das bacias hidrográficas.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

RECIFE MONTE HOTEIS - POÇO 2





Iniciamos em 19 de janeiro, a Manutenção Preventiva Semestral do poço 2.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

CONDOMÍNIO GUERNICA

Atendendo a solicitação do Sr. Rubens, administrador do Condomínio Guernica, fizemos uma visita técnica em 12/01/2010, para solucionar problema de baixa vazão.
Foi indicado a troca do conjunto motobomba, bem como sua reposição 28 metros abaixo do local previamente instalado, em virtude dos níveis hidrodinâmicos atuais.
O novo conjunto novo colocado a 94 metros de profundidade e a nova vazão aferida é de 4.000 l/h.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

CONDOMÍNIO MONTE CARLO

Inciamos nesta data (11/01/2010) a Manutenção Preventiva do Condomínio Monte Carlo.
Serviço concluído com exito em 12/01/2010.

EDIFÍCIO GÁVEA




Entre os dias 04 e 05 de janeiro foi efetuada a Manutenção Preventiva do Condominio do Edifício Gávea. Agadecemos a administração, na pessoa da Sra. Edileuza, pela confiança em nossa equipe.

MONTE HOTEIS




No dia 08/01/2010 concluimos com êxito a Manutenção Preventiva do Monte Hoteis S.A.
A Manutenção foi antecipada em virtude da queda de vazão.
Com a retirada do conjunto edutor, foi verificado que o problema estava em uma rachadura da válvula vertical .